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terça-feira, 28 de julho de 2009

POMBO


O pombo-comum ou pombo-das-rochas (Columba livia) é uma ave columbiforme bastante comum em áreas urbanas.
A plumagem é normalmente em tons de cinzento, mais claro nas
asas que no peito e cabeça, com cauda riscada de negro e pescoço esverdeado. Caracterizam-se, em geral, pelos reflexos metálicos na plumagem, cabeça e pés pequenos, bicos com ceroma ou elevação na base e a ponta deste em forma de gancho. O bico é vermelho, curto e fino, com 3,8 cm de comprimento médio, foi criado por asiáticos desde a antiguidade mais remota - há imagens que o representam, na Mesopotâmia, datadas de 4.500 a.C. - Alimenta-se de sementes, grãos e frutas e, nas cidades, do que estiver disponível nas ruas, incluindo resíduos.
Os casais são muitas vezes constantes; o macho faz reverências à fêmea e ambos se acariciam na cabeça com frequentes arrulhos. Antes do coito, alimentam-se mutuamente com uma massa regurgitada. O pombo-comum faz o seu
ninho numa plataforma de ramos, numa árvore ou em qualquer plataforma que esteja livre de frio e chuva, onde põe dois ovos brancos, que são incubados, tanto pelo macho como pela fêmea, levam de 14 a 19 dias. Os filhotes abandonam os ninhos com 15 dias e os pais os alimentam nesse período com "leite de papo", massa rica em proteínas e gorduras que se desenvolve em ambos os sexos durante a procriação.
Esta espécie é originária da
Eurásia e África e foi introduzida no Brasil no início da colonização portuguesa.
Vítimas habituais de viroses e outras moléstias, como a
ornitose e a doença de Newcastle, os pombos são hospedeiros de parasitas em sua plumagem. Entre eles se distingue a alma-de-pombo (Pseudolynchia canariensis) transmissora do hematozoário Hemoproteus columbae, parasito que não prejudica o hospedeiro.
É considerada um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas
fezes e pode transmitir doenças ao homem. Até recentemente 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos, tais como: histoplasmose, salmonella, criptococose. Há um mito comum entre as pessoas não especializadas e até mesmo entre alguns profissionais da saúde de que eles podem transmitir toxoplasmose, mas a única maneira disso ocorrer seria através de uma hipótese remotíssima: se uma pessoa comesse a carne crua de uma ave que estivesse infectada com o Toxoplasma gondii. Portanto, o pombo não transmite toxoplasmose para seres humanos, somente para os animais que eventualmente se alimentem de aves cruas.
Até recentemente, havia uma certa benevolência com os pombos em áreas urbanas, sendo comum encontrarem-se em pontos turísticos em todo o mundo (como a
Trafalgar Square em Londres, ou a Cinelândia carioca), com a presença de vendedores ambulantes licenciados de milho, atirado aos pombos. Atualmente, tais atitudes são desencorajadas e existe uma repugnância crescente à presença dos pombos, tidos como "ratos de asas", em áreas urbanas. Encontra-se na lista de espécies exóticas invasoras do Brasil.
fonte: wikipédia

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