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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009




Domesticação


As ovelhas foram dos primeiros animais a ser domesticados, foi cerca de 9000 AC que se pensa terem acontecido as primeiras domesticaçõe e terem surgido os primeiros rebanhos.

Estes primeiros rebanhos surgiram no Médio Oriente, berço das primeiras civilizações e estenderam-se por toda a Europa e Ásia.

A facilidade de lidar com estes animais, a pele apetecivel para fazer aconchegos para os dias frios, e o leite disponivel quase em permanência, pode ter sido a motivação que levou à sua domesticação.


Na quinta(fazenda)


A ovelha é o mais dócil dos animais de quinta* (fazenda), podendo-se com elas estabelecer laços de cumplicidade, tal como com a maioria dos restantes mamíferos de companhia*.

O macho, o carneiro, não é habitualmente tão simpático, podendo mesmo experimentar os seus fortes cornos* nas nádegas de quem se aproxime demais dele ou das suas ovelhas.

Além disso, faz parte do imaginário de todas as crianças, para quem é o mé-mé.

Reside também no imaginário dos adultos, onde assume um papel soporífero... Diz a sabedoria popular que contar carneiros funciona como meio de adormecer nas noites de espertina*.


Nascimentos no pasto


A ovelha tem um tempo de gestação de cinco meses, nascendo uma cria a que se chama borrego ou cordeiro. Por vezes, nascem duas crias, podendo isso ser um problema, já que a fragilidade de um, ou ambos os cordeiros, é muitas vezes fatal.

Os agricultores tentam sempre que os nascimentos ocorram na Primavera, o que tem a ver com o facto de nessa altura os campos apresentarem, por norma, melhores pasto.

Este factor, não sendo fundamental para a cria, é-o para a sua mãe, que assim pode rapidamente recuperar o peso e fazer um aleitamento de melhor qualidade.

Depois do desmame, por volta dos dois meses, ainda existe algum pasto em qualidade e quantidade para os cordeiros iniciarem a sua alimentação normal.

Algumas ovelhas abandonam os filhos à nascença, pelo simples motivo de andarem sempre em rebanho, pelo que, se a cria não se levantar e andar de forma suficientemente rápida para seguir o rebanho, que vai passando, a mãe pode abandoná-la para responder ao seu instinto, que é viver em grupo. Outras vezes, pode a ovelha achar que a cria não é suficientemente forte para sobreviver, e então, abandona-a, como faria na Natureza.

Claro que os agricultores, que estão habituados a essas situações, fazem sempre uma vistoria ao caminho por onde seguiu o rebanho, para terem a certeza que não fica nenhuma cria pelo caminho.

Normalmente, nos rebanhos existe apenas um macho reprodutor por cada cinquenta ovelhas. Para evitar que as crias nasçam fora do tempo que o criador definiu como sendo o mais apropriado, é usado um avental em pele, que não vai permitir ao macho cobrir as fêmeas.

As ovelhas, quando estão confinadas a um local de pasto vedado, viajam por toda a sua extensão para pastar, mas quando chega a altura de parir, fazem-no todas numa zona mais ou menos perto de onde as outras o fizeram antes.


Alimentação


A alimentação das ovelhas é fundamentalmente a erva, que encontram nos pastos por onde pastam, não necessita de muitos suplementos alimentares e tem a característica de não estragar esse mesmo pasto, podendo voltar ao mesmo sítio* com apenas alguns dias de diferença, num sistema de rotatividade.


Esse texte está escrito em Português (luzitano), por isso algumas palavras possuem nomes diferentes.


Abaixo segue uma pequena legenda.


Quinta = fazenda

Mamíferos de companhia = animais de estimação

Cornos = chifres

Espertina = insônia

Sítio= lugar


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